623 mandatos cassados, nenhum político do PT

Em sete anos 623 políticos cassados

Pesquisa divulgada agora pela manhã na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) revela que, desde 2000, a Justiça já cassou 623 mandatos de gente envolvida em denúncias de corrupção eleitoral. Além disso, ainda tramitam nada menos que 1.100 processos relativos às eleições de 2006.

O levantamento foi realizado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, sob o comando do juiz eleitoral Márlon Reis. Ao analisar os números, chegou-se a conclusão de que, entre 2000 e 2006, houve um aumento de 320% no número de cassações.

Os prefeitos e vices lideram o ranking dos cassados – foram 508. Em segundo lugar, aparecem os vereadores (84). De “peixe grande”, apenas dois governadores acabaram se dando mal: Flamarion Portela, de Roraima, e Cássio Cunha Lima, da Paraíba. Este último nem tanto: ainda governa por meio de liminar concedida pelo TSE.

Os políticos de Minas Gerais estão no topo da lista dos cassados – eles representam 11,38% do total. Em seguida, vêm Rio Grande do Norte (9,63%), São Paulo (8,82%), Bahia (8,66%) e Rio Grande do Sul (7,86%).

Ao todo, 21 partidos tiveram políticos atingidos. O Democratas aparece em primeiro lugar – 69 cassados (20,4%), seguidos do PMDB (19,5%), PSDB (17,1%), PP (7,7%) e PTB (7,1%).

O grupo – formado pela OAB, CNBB, Associação dos Juízes Federais, entre outras entidades – chegou aos números por meio de contato direto com os Tribunais Regionais Eleitorais e o Tribunal Superior Eleitoral.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2007/10/04/em-sete-anos-623-politicos-cassados-75888.asp

Ipea: Em dez anos, renda dos mais pobres cresceu 90%

Ipea: Em dez anos, renda dos mais pobres cresceu 90%

Parcela mais pobre da população obteve maior melhoria acumulada, de 2001 a 2011

Nos últimos dez anos, entre 2001 e 2011, os 10% mais pobres do país tiveram um crescimento de renda acumulado de 91,2% por cento, enquanto a parcela mais rica da população obteve nesse mesmo período um incremento de 16,6% da renda acumulada. Portanto, a variação do aumento de ganhos reais foi 5,5 vezes (550%) mais rápida para o décimo mais vulnerável dos brasileiros.

“Estatisticamente, em 2011 o Brasil atingiu o menor nível de desigualdade de sua história”, declarou nesta terça-feira (25) o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, durante a coletiva pública de lançamento do Comunicado do Ipea nº 155 – A década inclusiva (2001-2011): Desigualdade, pobreza e políticas de renda. O estudo, apresentado por ele com a participação do técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto Pedro Souza, foi elaborado a partir da recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2011, divulgada pelo IBGE, complementado por dados inéditos até agosto de 2012.

Marcelo Neri afirmou que a renda em crescimento e a redução da desigualdade são o caminho que o Brasil tem feito desde 2003, adotando “o caminho do meio”. O crescimento da PNAD mostrou, ao longo da década, um desempenho melhor que o do PIB. No acumulado dos dez anos, as taxas de evolução ficaram em 40,7% e 27,7%, respectivamente.

Ele também destacou que o ajuste nominal do salário mínimo, programas sociais como o Brasil Carinhoso, Brasil sem Miséria, Minha Casa Minha Vida e as demais políticas de renda do governo federal atuam na mesma direção da melhoria da renda do trabalho. “Os brasileiros acham que estão em um país, os macroeconomistas, em outro. O que é mais importante para explicar a renda das pessoas se não a renda do trabalho?”, questionou.

Desigualdade horizontal

A pesquisa aponta que o combate à desigualdade horizontalizou melhorias de renda. Nesses dez anos, pessoas que vivem em famílias chefiadas por analfabetos tiveram 88,6% de aumento da renda, contra 11,1% de decréscimo para aquelas cujo chefe familiar possui 12 anos de instrução regular ou mais.

No Nordeste, a renda cresceu 72,8%, já no Sudeste, região mais rica do país, essa taxa foi de 45,8%. Entre aqueles que se consideram negros, o aumento de renda foi de 66,3%, e a população declarada como parda obteve melhoria de 85,5% do ganho pelo trabalho. Para os que se dizem brancos, o crescimento de renda foi de 47,6%.

Segundo o presidente do Ipea, a desigualdade mundial de renda caiu em grande parte devido o crescimento da China, bastante expressivo ao longo das últimas décadas, e da Índia, sobretudo nos anos 1990 e 2000. “Por mais que a desigualdade dentro desses e de outros países esteja crescendo, o avanço econômico e a melhoria de renda das suas populações têm causado o efeito mundial, pois esses países abrigam metade dos pobres do mundo”, frisou Neri.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 155, A Década Inclusiva (2001-2011): Desigualdade, Pobreza e Políticas de Renda

Assista à íntegra da apresentação do Comunicado do Ipea nº 155

Assista à entrevista com Marcelo Neri, presidente do Ipea, sobre o Comunicado nº 155

(Ipea)

PSDB: o campeão de fichas sujas

PSDB é o campeão de Fichas Sujas

Conforme noticiado pela imprensa, os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) já barraram 466 candidatos a prefeito em todo o país com base na Lei da Ficha Limpa. A maioria desses políticos, 64%, foram vetados porque tiveram contas rejeitadas em administrações passadas.

Em razão do volume, nem todos os recursos dos barrados serão analisados pelo TSE até as eleições. Os nomes desses fichas sujas irão aparecer nas urnas eletrônicas, mas todos os seus votos serão considerados sub judice até decisão do tribunal.

Vejam:

Danilo Bandeira/Editoria de arte/Folhapress

Senador Requião discursa em defesa de LULA

O Senador pelo Paraná, Roberto Requião, faz um belo e emocionante discurso na tribuna do senado, mostrando a evolução do Brasil com os governos do Presidente LULA e da Presidenta DILMA, além de mostrar a luta da grande mídia para tentar derrubar os governos do PT.